SP começa a usar arma antidrone nos presídios


A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) do estado de São Paulo começou a utilizar equipamentos que impedem que drones cheguem aos presídios paulistas levando celulares, carregadores e drogas, entre outros itens. O sistema antidrone consiste em quatro “armas” que custaram um total de R$ 2,8 milhões. Elas se tornaram uma ferramenta contra esse acesso ilegal às penitenciárias, delito que cresceu em 2020, quando as visitas foram restringidas por causa da pandemia. O equipamento, de cerca de 12 kg, chama a atenção pelo tamanho e pelo formato, que lembra uma arma de grandes proporções. Agentes de escolta e vigilância penitenciária foram treinados em agosto pela SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) em um presídio na Grande SP e passaram a dominar o uso da nova tecnologia. O objeto, de origem australiana, é capaz de interceptar drones a uma distância de mais de mil metros. As “armas” interferem no link de dados, fazendo com que a comunicação entre o criminoso e o drone seja interrompida. O operador do sistema antidrone assume então o controle do objeto voador, podendo fazê-lo voltar à origem – o que permite a identificação dos infratores. É ainda possível forçar a descida do drone ou mantê-lo em voo estacionário. Por questões de segurança, a SAP não informou se o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Americana recebeu ou não o novo equipamento.

Imagem: SAP


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Publicado em: 24 de novembro de 2021 Autor: keller stocco Categoria: AS BALAS DA POLICIA

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