Presídios de São Paulo têm rebeliões e fugas em massa


Detentos de várias unidades prisionais do Estado de São Paulo se rebelaram nesta segunda-feira (16) em Mongaguá, Tremembé, Porto Feliz, Mirandópolis e Sumaré. Na penitenciária de Mongaguá, centenas de detentos fugiram e alguns agentes penitenciários foram mantidos como reféns. Já no Centro de Ressocialização (CR) de Sumaré, um agente foi feito refém, mas foi liberado após negociação. Quatro detentos fugiram, mas foram recapturados. As unidades rebeladas são destinadas a quem cumpre pena no regime semiaberto, ou seja, tem direito a seis “saidinhas” por ano. Os presos ficaram sabendo que não poderiam ser liberados nesta terça-feira (17) para a saída de Páscoa, antecipada por algumas penitenciárias neste ano.

O veto foi decidido pela Justiça de São Paulo, a pedido do governo do estado, como medida para conter o avanço do coronavírus. “A medida foi necessária, pois o benefício contemplaria mais de 34 mil sentenciados do regime semiaberto que, retornando ao cárcere, teriam elevado potencial para instalar e propagar o coronavírus em uma população vulnerável, gerando riscos à saúde de servidores e de custodiados”, afirmou a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) em nota.

O número de presos que conseguiram ainda não foi divulgado de maneira oficial, mas o blog obteve a informação que esse número pode passar de 1.200. Ainda na noite de ontem (16) a SAP informou que o Grupo de Intervenção Rápida (GIR) controlou a situação nos presídios de forma imediata”. A secretaria informou ainda, que, até às 22h30 desta segunda (16) “174 presos foram recapturados pela Polícia Militar com apoio de agentes de segurança penitenciária” e que “a contagem para determinar o número exato de fugitivos” estava em andamento.

 

 

 


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Publicado em: 17 de março de 2020 Autor: keller stocco Categoria: AS BALAS DA POLICIA

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