O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, foi preso preventivamente, na manhã de hoje (9), em Florianópolis (SC), em uma operação que apura suposta interferência no 2º turno das eleições de 2022. Os agentes ainda cumprem mandados de busca e apreensão sendo cumpridos no Rio Grande do Sul (RS), no Distrito Federal (DF), em Santa Catarina e no Rio Grande do Norte (RN), contra diretores da PRF na gestão Silvinei. Não há mandados de prisão contra eles.
Segundo a PF, o objetivo da operação é esclarecer o suposto uso da máquina pública para interferir no processo eleitoral. De acordo com as investigações, integrantes da Polícia Rodoviária Federal teriam “direcionado recursos humanos e materiais com o intuito de dificultar o trânsito de eleitores no dia 30 de outubro de 2022”.
“Os crimes apurados teriam sido planejados desde o início de outubro daquele ano, sendo que, no dia do segundo turno, foi realizado patrulhamento ostensivo e direcionado à região Nordeste do país”, acrescenta a Polícia Federal.
“Os fatos investigados configuram, em tese, os crimes de prevaricação e violência política, previstos no Código Penal Brasileiro e os crimes de impedir ou embaraçar o exercício do sufrágio e ocultar, sonegar, açambarcar ou recusar no dia da eleição o fornecimento, normalmente a todos, de utilidades, alimentação e meios de transporte, ou conceder exclusividade dos mesmos a determinado partido ou candidato, do Código Eleitoral Brasileiro.”