A Prefeitura de Americana (SP), negou nesta quarta – feira (03), falta de atendimento para a bebê, Yasmin Marinho do Santos, de apenas 39 dias.
A criança que engasgou com leite, faleceu ainda na manhã desta quarta – feira. O blog divulgou que a família acusa o Hospital Municipal de negligência, pois não havia pediatra no local.
A secretaria de saúde do município divulgou um vídeo, que mostra a mãe, Brenda Jéssica Rodrigues Marinho, 24, entrando no hospital às 7h33, e saiu 18 segundos depois com a filha no colo. A prefeitura afirma que a jovem não informou os funcionários da unidade de saúde
sobre a gravidade do caso.
Brenda, em entrevista à EPTV Globo de Campinas (SP), disse que quando foi informada que não havia pediatra na unidade de saúde, saiu do local rapidamente para levar sua filha para a Unidade Pronto Atendimento do bairro São José, na Av. Cillos. O trajeto entre o HM e a UPA, é de 6 km. Quando a menina foi atendida, ela já estava morta.
A família mora no Jd. dos Lírios, bairro próximo à UPA, porém a mãe não sabia que o atendimento infantil havia sido transferido para aquele local, após o fechamento do Hospital Infantil André Luiz.
A Polícia Civil deve instaurar inquérito para apurar as circunstâncias do falecimento da lactente. No começo da noite, a prefeitura divulgou uma segunda nota sobre o fato:
Em complementação à nota à imprensa divulgada nesta data, sobre a morte da bebê Yasmin Marinho dos Santos, por engasgamento, ocorrida hoje (3), pela manhã, informamos o seguinte:
O Hospital Municipal de Americana nega que não havia médico no Pronto-Socorro no momento em que a mãe entrou com a criança.
Todos os médicos de plantão estavam atendendo normalmente. O hospital apurou, através de um vídeo na entrada do Pronto-Socorro, o momento em que a mãe entrou com o bebê no colo, e em questão de segundos, após perguntar à atendente se havia pediatra, ela foi orientada a procurar a UPA São José, onde são feitos normalmente os atendimentos dessa natureza. Porém, a mãe, ao receber a informação, imediatamente deixou o local, sem nada dizer quanto ao estado de saúde da filha, e tampouco solicitou qualquer tipo de socorro.
Prefeitura de Americana, 3 de agosto de 2016.