A Faculdade de Americana (FAM) será palco do 1º Encontro sobre Parkinson em Americana, um evento que busca trazer informação, esclarecimento e apoio para pacientes, familiares e profissionais da saúde. O encontro acontece no dia 15 de março, às 9h, no Auditório Jamil Salomão, reunindo especialistas para desmistificar a doença e abordar temas como direitos, tratamentos e qualidade de vida. O Evento é gratuito.
A iniciativa partiu do radialista Cris Corrêa , de 59 anos, diagnosticado com Parkinson há quase quatro anos. “Foi um amigo que percebeu algo diferente nos meus movimentos e insistiu para que eu procurasse um neurologista. No começo, resisti, achando que era um efeito da Covid-19, mas, com a insistência dele, fui ao médico e veio o diagnóstico”, conta Cris.
Ele destaca que a falta de informação ainda é um grande desafio. “Muita gente acredita que o Parkinson é uma doença de idosos, quando, na verdade, pessoas com menos de 40 anos já estão sendo diagnosticadas. Além disso, é essencial que os familiares também tenham acesso a informações para melhorar o convívio e a qualidade de vida dos pacientes”, disse.
O evento surgiu do impacto gerado pela página criada por Cris no Instagram, onde compartilha experiências sobre a convivência com o Parkinson. Em apenas quatro meses, a página já registrou mais de 165 mil visualizações e 2 mil seguidores, conectando pessoas de diversas partes do país.
A doença de Parkinson é uma condição neurológica degenerativa progressiva, que afeta os movimentos devido à perda de dopamina. Os principais sintomas incluem tremores em repouso, lentidão e rigidez. Embora o diagnóstico seja clínico e não exista cura, há tratamentos eficazes para aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. “Nosso objetivo com esse encontro é mostrar que é possível viver bem, apesar do diagnóstico. Como os médicos dizem: ninguém morre de Parkinson”, reforça Cris.
Para mais informações sobre o evento, acesse: info.fam.br/encontro-de-parkinson.
Imagem: Cris Corrêa