A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Americana cumpriu, nesta segunda-feira (28), um mandado de busca e apreensão no âmbito da operação internacional “Aliados Pela Infância”, visando o combate à exploração sexual infantil. Um jovem de 21 anos foi preso.
Os policiais com o apoio da Delegacia Seccional e de um perito do Instituto de Criminalística (IC) seguiram para um imóvel e a determinação judicial foi executada.
No local, em um dos quartos foi encontrado um computador que armazenava uma grande quantidade de imagens de pornografia infantil.
De acordo com a Polícia Civil (PC), a moradora do imóvel apontou que o computador pertence ao seu filho de 21 anos, que foi abordado.
Ele foi encaminhado para a sede da DIG e autoridade policial determinou o flagrante baseado no artigo 241 B– do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), já armazenava, fotografias, vídeos ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente. Uma fiança de R$ 3.960,00 foi paga e o jovem vai responder ao processo em liberdade.
Já o computador apreendido será periciado.
Aliados Pela Infância
A Polícia Civil de São Paulo e o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) participaram, nesta segunda-feira (28), da Operação Aliados Pela Infância, visando cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão contra envolvidos em crimes de pedofilia, abuso e exploração sexual infantojuvenil na internet.
No estado de São Paulo foram 50 alvos em 20 cidades, além de países como Argentina, Chile, Equador, Paraguai, Panamá, Porto Rico e Estados Unidos, totalizando 151 alvos. Segundo o ministério, mais de 200 pessoas foram investigadas, sendo que, no Brasil, a Polícia Civil de São Paulo analisou cerca de 30 mil conexões e mais de 650 mil arquivos.
Investigação
“A operação de hoje demonstra a importância do trabalho investigativo integrado contra os crimes de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes na internet. A atuação da PC brasileira e das agências de aplicação da lei dos sete países demonstra a necessidade de enfrentar esse tipo de crime de maneira uniforme. Há muita coisa ainda por fazer nesta seara”, disse o coordenador do Laboratório de Operações Cibernéticas da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi), da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Ciberlab/Senasp), Alesandro Barreto.