20
nov
2015
Postado por: keller stocco
O evento contará também com inscrição dos pacientes portadores de obesidade severa dos municípios da região com indicação para participar do Programa de Obesidade Mórbida do HC da Unicamp, através do Grupo Pré-Operatório da Cirurgia Bariátrica.
Secretário de Saúde de Nova Odessa, Sérgio Molina afirmou que o Município apoia a iniciativa. “Estamos divulgando esta importante ação entre nossos pacientes para que participem. É uma excelente oportunidade de conhecer mais sobre o assunto, tirar dúvidas e, se necessário, fazer os encaminhamentos para participar do grupo de tratamento da doença que existe na Unicamp”, disse.
Segundo a organização do evento, não há idade específica para a participação no evento já que a caminhada tem como propósito alertar a população em relação aos riscos para a saúde acarretados pela obesidade.
SAIBA MAIS – O Ambulatório de Cirurgia Bariátrica do HC da Unicamp iniciou as atividades em 1998 e é o único na região 100% SUS a disponibilizar a cirurgia. Os pacientes passam por uma entrevista inicial e participam do grupo multidisciplinar de acompanhamento, composto por nutricionistas, psicólogos, psiquiatras, fisioterapeutas, enfermeiros e médicos. É necessário perder entre 10% e 20% do peso antes da cirurgia.
Os sintomas mais comuns da obesidade são a perda da visão ou visão dupla, formigamentos, tremores, fadiga, redução da força, dificuldade na fala, urgência ou incontinência urinária, transtornos cognitivos e emocionais. Estes sintomas podem ser leves, moderados ou intensos e surgem de maneira imprevisível, podendo evoluir em surtos ou de maneira lenta e progressiva.
0 Comentários
12
nov
2015
Postado por: nwmidia
Coach de Emagrecimento ajuda a transformar corpo, saúde e qualidade de vida.
Profissional trabalha com alternativas que trazem grandes resultados.
Não é incomum ouvir “faço tudo certo e não consigo emagrecer”. Muitas vezes os métodos convencionais para a perda de peso, com dietas e atividades físicas, não são suficientes para atingir os objetivos desejados. É diante desse contexto que o Coach de Emagrecimento – Ismael Bordignon ajuda a identificar o(s) método(s) mais eficaz(es) para a transformação do corpo, saúde e qualidade de vida, de forma duradoura.
Através de atendimento personalizado e exclusivo, Ismael, com mais de 11 anos de experiência, atua em várias frentes: Nutrição Celular, Nutrição Esportiva, Nutrição para Emagrecimento Estético, dentre outras. Todas em benefício do corpo, tanto para perder peso e mantê-lo, melhorando a saúde, quanto para ganhar massa muscular.
O acompanhamento da rotina do cliente é feita de duas formas: PRESENCIAL, através de visitas semanais à residência e/ou trabalho, suporte e auxílio nas compras de supermercado/hortifruti, manutenção da dispensa/geladeira, e DIGITAL, através de e-mail, redes sociais e WhatsApp disponível 24 horas para tirar dúvidas, aconselhamentos, receitas e motivação.
Diferente de uma avaliação superficial, a assessoria consiste em duas etapas: estudo da composição corporal através de bio-impedância, para identificar peso, percentual de gordura e massa muscular, e depois a anamnese, onde serão avaliados histórico de problemas de saúde, tendências hereditárias, dietas já feitas e o porquê de não terem dado certo, hábitos alimentares, hídricos e físicos, uso de suplementos e, então, são apresentadas orientações gerais da avaliação, montagem de programas personalizados, e sugestão de rotina alimentar. Serão realizados, ainda, reavaliação semanal, contato diário e monitoramento por foto, tudo para garantir o melhor desempenho.
“O Coach faz um convite ao cliente a reavaliar sua vida, objetivos e propósitos e, assim, iniciar um processo de mudança para que construa sua melhor versão corporal e, consequentemente, aumente sua autoestima e confiança”, resumiu Ismael, que já soma centenas de casos de sucesso em todo o Brasil, com comprovados resultados positivos.
Para saber mais, acesse – www.ismaelbordignon.com.br ou https://goo.gl/HNxOFk
Patricia Mella MTB 69214
0 Comentários
08
nov
2015
Postado por: keller stocco
A segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa de 2015 que está sendo realizada no estado de São Paulo de 1º a 30 de novembro tem a meta de imunizar todos os bovídeos (bovinos e bubalinos) do rebanho, estimado em 10 milhões de cabeças, inclusive os que foram vacinados na etapa maio (que na época tinham de zero a 24 meses).
De acordo com Fernando Gomes Buchala, coordenador da Defesa Agropecuária de São Paulo, a expectativa é que todo o rebanho bovídeo paulista seja vacinado contra a febre aftosa. O último índice alcançado nesta mesma etapa, em novembro de 2014, foi 99,02%. “O criador deve se organizar para fazer a vacinação dentro do prazo estabelecido e assim teremos 100% do rebanho vacinado”, destacou.
São Paulo não registra focos da aftosa há 19 anos porque a cadeia produtiva está atenta e consciente da importância de manter a sanidade dos rebanhos, disse Buchala. Dados recentes divulgados pelo Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística (IBGE) mostram a importância do rebanho brasileiro de bovídeos com 212,3 milhões de cabeças. O estado de São Paulo se destaca neste cenário como o oitavo maior produtor de bovinos e o sexto maior produtor de bubalinos, o que potencializa a responsabilidade.
Alguns cuidados que devem ser adotados para garantir uma vacinação eficiente:
– adquirir vacina em estabelecimentos cadastrados pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária. A legislação proíbe a o uso de vacinas adquiridas em etapas de vacinações anteriores;
– a vacina deve ser mantida entre 2 e 8 graus centígrados, tanto no transporte como no armazenamento, usando uma caixa de isopor, com no mínimo dois terços de seu volume em gelo. A vacina nunca deve ser congelada;
– escolher o horário mais fresco do dia para realizar a vacinação e classificar os animais por idade (era) e sexo, para evitar acidentes durante a vacinação;
– vacinar de preferência no terço médio do pescoço (tábua do pescoço). Independente da idade, a dose é de 5 ml de vacina;
– usar seringas e agulhas higienizadas – sem o uso de produtos químicos (nem álcool, nem cloro). As agulhas devem ser substituídas com frequência, para evitar infecções e os frascos da vacina devem ser mantidos resfriados durante a operação;
– a vacinação deve ser realizada de 1 a 30 de novembro de 2015. O criador tem até o dia 07 de dezembro para comunicar a vacinação ao órgão oficial de Defesa Agropecuária, ou através do sistema informatizado Gedave. É preciso ainda, declarar todos os animais de outras espécies existentes na propriedade, tais como: equídeos (equinos, asininos e muares), suideos (suínos, javalis e javaporco), ovinos, caprinos, aves (granjas de aves domésticas, criatórios de avestruzes).
A vacinação contra a febre aftosa é obrigatória. Não vacinar ou não comunicar a vacinação à Defesa Agropecuária até a data estabelecida – 07 de dezembro – o torna passível de sanções: 5 Ufesps (R$ 106,25) por cabeça por deixar de vacinar, e 3 Ufesps (R$ 63,75) por cabeça por deixar de comunicar a vacinação. O valor de cada Ufesp – Unidade Fiscal do Estado de São Paulo é R$ 21,25.
0 Comentários
04
nov
2015
Postado por: keller stocco
|
0 Comentários
27
out
2015
Postado por: keller stocco
A OMS (Organização Mundial de Saúde) divulgou nesta segunda, 26, relatório em que afirma que o consumo de produtos como salsicha, linguiça, bacon e presunto aumenta o risco de câncer do intestino em humanos. O documento aponta que a carne processada é um fator de risco certo para a doença e carnes vermelhas são, de um modo geral, um fator de risco “provável”.
O patologista neuromuscular Beny Schmidt é fonte para comentar o assunto e acredita que há um exagero na relação entre a carne vermelha e os tumores, além de ressaltar sua importância para a evolução do cérebro humano. Os detalhes seguem abaixo.
Caso tenha interesse em marcar uma entrevista com o médico, estamos à disposição.
Obrigada e um abraço,
Carol Martins | Agora Comunicação
A carne vermelha e o câncer
Beny Schmidt*
Com todo respeito aos pesquisadores envolvidos e citados pela OMS, deixo minha opinião sobre essa notícia que, pra mim, tem caráter exclusivamente sensacionalista, bem ao estilo americano de ser. Eu me lembro, por exemplo, de que quando fui professor da Columbia, na década de 1980, os americanos proibiram a ingestão de ovo durante certo período e a população americana deixou de comer ovo.
Quanto à ingestão carne vermelha, quero dizer o que milhares de cientistas já publicaram: a carne vermelha foi fundamental para a evolução do cérebro do ser humano. Em especial, do córtex do encéfalo e da medula espinhal.
Quanto, ainda, à quantidade de gordura da carne de porco, isso é o que a torna tão saborosa, porque o que dá sabor à carne é, justamente, sua quantidade de gordura. E a quantidade a ser ingerida varia de pessoa para pessoa. Eu sempre brinquei, em sala de aula, que qualquer alimento pode ser prejudicial à saúde. Dizia: “Se você comer 12 quilos de bacon por dia, você morre ‘embaiconzado’”. Ainda bem que não existe uma quantidade razoável de gordura na carne humana, pois, do contrário, a espécie humana seria antropófaga.
Deixo uma mensagem: muito mais importante do que a carne vermelha, seria a OMS fazer trabalhos multicêntricos sobre a influência da depressão, da angústia e da tristeza que, hoje, existem no coração do ser humano. Esses sim são cofatores importantíssimos das neoplasias.
* Beny Schmidt é chefe e fundador do Laboratório de Patologia Neuromuscular e professor adjunto de Patologia Cirúrgica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Ele e sua equipe são responsáveis pelo maior acervo de doenças musculares do mundo, com mais de doze mil biópsias realizadas, e ajudou a localizar, dentro da célula muscular, a proteína indispensável para o bom funcionamento do músculo esquelético – a distrofina.
Beny Schmidt possui larga experiência na área de medicina esportiva, na qual já realizou consultorias para a liberação de jogadores no futebol profissional e atletas olímpicos. Foi um dos criadores do primeiro Centro Científico Esportivo do Brasil, atual Reffis, do São Paulo Futebol Clube, e do CECAP (Centro Esportivo Clube Atlético Paulistano).
Foi homenageado pela Câmara Municipal de São Paulo com a entrega da Medalha Anchieta e do Diploma de Gratidão da Cidade de São Paulo, como agradecimento por todos os seus feitos em prol da saúde. Seu pai, Benjamin José Schmidt, foi o responsável por introduzir no Brasil o teste do pezinho.
0 Comentários
25
out
2015
Postado por: keller stocco
De acordo com dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada pelo Ministério da Saúde, em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 18,4 milhões de brasileiros, com mais de 18 anos, apresentam colesterol alto, o que representa 12,5% da população adulta. Outro número alarmante é o de fumantes. Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que quase 1 bilhão de pessoas, sejam fumantes.
Embora pesquisas mostrem que no Brasil o número de fumantes venha diminuindo nos últimos anos, essas duas estatísticas representam uma situação extremamente preocupante para a saúde da população. Tanto o fumo como o excesso de gorduras no sangue são fatores de risco importantes para uma condição clínica chamada aterosclerose, que é o acúmulo de gordura nas principais artérias do organismo. O endotélio (revestimento interno nas artérias) sofre agressão por diversos fatores, como a hipertensão, o colesterol elevado e o tabagismo. Isso favorece o acúmulo de gorduras nessas artérias, principalmente o LDL, o que leva, a médio e longo prazo à obstrução desses vasos sanguíneos, com a diminuição do sangue que chega aos principais órgãos, como por exemplo, coração ou cérebro. O resultado final desse processo é a ocorrência de infarto ou AVC, esse último mais conhecido como derrame cerebral.
“O maior problema nesses casos é que a evolução da aterosclerose, em geral, é silenciosa, isso é, não gera sintomas. Em grande parte das pessoas, a primeira manifestação clínica é a própria complicação (infarto ou AVC), e, por isso, a prevenção e o diagnóstico precoce são tão importantes”, alerta a gerente médica da unidade MIP (medicamentos isentos de prescrição) do Aché Laboratórios, Dra. Talita Poli Biason.
Para evitar o acúmulo de placas de gordura, colesterol e demais substâncias que possam impedir as paredes das artérias e prejudicar o fluxo sanguíneo, algumas medidas são essenciais. “É indispensável realizar exames preventivos regularmente e manter a pressão arterial controlada. Também é importante cultivar um estilo de vida saudável, que inclui, certamente, parar de fumar, praticar atividades físicas e manter uma alimentação equilibrada, que pode ser complementada com o consumo de suplementos alimentares úteis no controle do colesterol”, explica a gerente.
Os fitoesteróis extraídos da soja, canola e girassol, aliados a essas medidas, ajudam a inibir a absorção do colesterol no intestino e proporcionam benefícios ao organismo que podem ser notados a partir da terceira semana de uso do alimento, reduzindo de 8% a 15% o LDL, conhecido popularmente como o colesterol ruim. O consumo diário é de 1,3 a 2,0g de fitoesterol.
CIGARRO: PREJUÍZOS AO ORGANISMO
A fumaça do cigarro contém mais de cinco mil substâncias tóxicas. A nicotina, por exemplo, é a principal causadora do vício. Ela consegue, em apenas 10 segundos, percorrer todo o corpo humano, e quando inalada ou absorvida pelo pulmão, entra na corrente sanguínea e libera substâncias que proporcionam uma grande sensação de prazer. Já o monóxido de carbono (CO) em contato com a hemoglobina do sangue, dificulta a oxigenação e, consequentemente, priva alguns órgãos do oxigênio causando doenças como a aterosclerose.
O alcatrão, por sua vez, é responsável pelas manchas na pele, nos dedos e nos dentes dos fumantes. No pulmão, deixa uma coloração castanho-escura. O Arsênio, usado como pesticida durante o plantio do tabaco causa lesões em órgãos como fígado, pulmão, dentes, ossos, rins e coração. Já o acetato de chumbo, muito usado em tinturas para cabelo, afeta, sobretudo, pulmão e rins, gerando enfisema e câncer de pulmão.
0 Comentários
21
out
2015
Postado por: keller stocco
::29 de Outubro::.
Dia Mundial de Combate ao AVC
90% dos casos de AVC podem ser evitados com prevenção
Segundo dados do Ministério da Saúde, mortes pela doença contabilizam mais de 100 mil casos por ano no Brasil
São Paulo, outubro de 2015 – O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é atualmente a principal causa de morte no Brasil e a principal causa de sequelas incapacitantes em adultos no mundo todo. O conhecimento básico, por parte da população, sobre o que é a doença, como caracterizá-la, seus riscos, como preveni-la ou tratá-la é fundamental para reduzir a mortandade em função do problema.
Conhecida popularmente como derrame, a doença pode se caracterizar pelo surgimento de um quadro neurológico súbito causado por um entupimento ou pela interrupção do fluxo do sangue nas artérias do sistema nervoso central, podendo ser provocada pela formação de um coágulo. Esse, o mais comum, é chamado deisquêmico e representa 85% dos casos.
Outro tipo, menos frequente, é o hemorrágico, que acontece devido ao rompimento de uma artéria ou vaso sanguíneo. A falta ou restrição de sangue pode provocar lesão ou morte celular, assim como danos nas funções neurológicas. “É uma doença grave, porém com boa possibilidade de prevenção. A melhor maneira de prevenir um AVC é a detecção e correção dos fatores de risco com a adoção de hábitos mais saudáveis no dia-a-dia”,alerta o Dr. Carlos Scherr, mestre e doutor em cardiologia e especialista na área pela Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Dentre as maneiras de prevenir estão:
De maneira geral, os sintomas de um acidente vascular cerebral podem ser difíceis de identificar. No entanto, reconhecê-los pode salvar uma vida. A pessoa que está tendo um derrame pode apresentar os seguintes sintomas:
“Se houver suspeita do AVC o paciente deve ser encaminhado imediatamente para um local especializado, para tratamento neurológico específico, pois o tratamento é tempo-dependente. É uma urgência médica”, explica o especialista.
0 Comentários
21
out
2015
Postado por: keller stocco
As mudanças de padrões familiares afetam diretamente o fenômeno do adiamento da maternidade para idades mais avançadas. As mulheres estão cada vez mais presentes no mercado de trabalho, possuem diversas técnicas de controle de fertilidade e com isso, conseguem decidir o melhor momento para tornar-se mãe.
Nas últimas décadas, foram registradas importantes mudanças socioculturais que influenciaram as características da natalidade, com diminuição progressiva de suas taxas globais e o adiamento da gravidez planejada. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2003 para cá, a gravidez entre 40 e 44 anos aumentou mais de 17%.
As psicólogas do grupo terapêutico Núcleo Corujas, Luciana Romano e Raquel Benazzi, afirmam que esse é um fenômeno irreversível, e que a maturidade pode ser uma das principais vantagens para a gravidez tardia. “Normalmente, as mães que engravidam nessa idade, escolhem essa fase devido à estabilidade financeira, profissional, conjugal e emocional”, explica Luciana.
As mulheres que têm uma gravidez tardia comumente irão apresentar questionamentos, ansiedades e preocupações como: terei disposição física para cuidar e brincar com meu bebê? Conseguirei ter gestação saudável? Serei mãe muito velha? Como associar minhas medicações à gravidez? Quando falecer meu filho ainda será muito novo? Chegarei a ter netos? Meu bebê será saudável? Nesses casos, a família deve perceber quais são suas dificuldades, limitações e procurar ajuda, caso sintam necessidade, pois isso influenciará diretamente o feto que sente todas as alegrias e tristezas maternas e de seu núcleo familiar.
É comum encontrarmos histórias sobre as implicações da saúde da mãe e do bebê em casos de gravidez tardia, porém os dados da pesquisa apontam que a qualidade da gestação está diretamente ligada ao estado de saúde da mulher e não à sua idade. É fundamental para a mulher que deseja engravidar tardiamente se conscientizar das dificuldades biológicas que enfrentará e, com isso, se preparar para uma vida mais saudável. O mais importante é sentir-se bem e ter disponibilidade de oferecer amor para cuidar e educar.
As especialistas apontam ainda que outro fator interfere e muito na decisão da mulher em optar pela gravidez após os 40 anos, a pressão familiar. “Sofrer pressão da família e sociedade é muito comum, pois historicamente as mulheres tinham filhos muito mais jovens. É preciso refletir a respeito do quanto são influenciadas, positivamente ou negativamente e de que maneira respondem a essas cobranças”, destaca Raquel.
“O casal deve lembrar que a maternidade envolve uma mudança de vida, as preocupações, alegrias, dificuldades e responsabilidades existirão, a decisão de iniciar esta fase, deve ser conjugal”, concluem as especialistas.
O grupo Núcleo Corujas oferece diversos cursos para preparação da maternidade e encontros com rodas de conversa para gestantes de alto risco. Nestes grupos, mães trocam experiências e estratégias diante das dificuldades, percebem semelhanças e recebem o apoio de outras mulheres, das psicólogas e de outros profissionais da saúde convidados, como médicos e nutricionistas. Saiba mais no site:www.nucleocorujas.com.br.
0 Comentários
20
out
2015
Postado por: keller stocco
Ministério da Saúde começa a distribuir medicamentos para hepatite C
A nova terapia vai beneficiar cerca de 30 mil pacientes. O Ministério da Saúde já enviou os medicamentos ao DF e os demais estados deverão receber em novembro
O Ministério da Saúde começa a distribuir dois novos medicamentos para hepatite C, o sofosbuvir e daclatasvir. A nova terapia, que será ofertada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), aumenta as chances de cura e diminui o tempo de tratamento aos pacientes com hepatite C. Os medicamentos já foram enviados ao Distrito Federal e, a partir do próximo mês, começam a chegar ao restante dos estados.
Os dois medicamentos atendem a cerca de 80% das pacientes que farão uso da nova terapia, composta também pelo Simeprevir, cuja distribuição, pelo Ministério da Saúde, está prevista para o mês de dezembro. Ao todo, 30 mil pessoas serão beneficiadas com o novo tratamento, no período de um ano.
“Todos os brasileiro que preencham os requisitos para ter acesso ao novo tratamento receberam os medicamentos. Este é um momento histórico para a saúde pública brasileira que passa a ofertar um tratamento revolucionário e inovador. Estamos fazendo um grande esforço para assegurar este benefício”, afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Castro.
O investimento total para a oferta dos três medicamentos no SUS é de quase R$ 1 bilhão. O Ministério da Saúde conseguiu negociar os preços dos medicamentos com as indústrias farmacêuticas, com descontos de mais de 90% em relação aos preços de mercado. O custo para o tratamento integral, que leva em média de 12 semanas, é de cerca de US$ 9 mil.
“A chegada dos novos medicamentos para a hepatite C demonstra o esforço do Ministério da Saúde em oferecer um tratamento inovador, com expectativa de mais de 90% de chance de cura. São pacientes que convivem com as consequências graves da doença, como o câncer, a cirrose hepática e que muitas vezes pode levar o pacientes a necessidade de um transplante”, avaliou o ministro.
Além de anunciar o cronograma de distribuição do novo tratamento, o ministro da Saúde, Marcelo Castro, entregou, nesta terça-feira (20), os frascos dos medicamentos à primeira paciente beneficiada com a nova terapia. A paciente Helenisar Campos Cabral Salomão é moradora do Distrito Federal.
“A nova terapia já está disponível no Distrito Federal e está sendo enviada para todos os estados do país. Caberá às secretarias estaduais de saúde a distribuição dos medicamentos aos municípios. A expectativa é que esse encaminhamento leve cerca de 15 dias. Assim, esperamos que no início de novembro os pacientes estejam recebendo os medicamentos em todo o país”, infomou o secretário de Vigilância em Saúde (SVS), Antônio Nardi.
NOVO EXAME – O Ministério da Saúde também incorporou, recentemente no SUS, um novo exame para avaliar o grau de comprometimento do fígado dos pacientes com hepatite C. A Elastografia Hepática Ultrassônica irá facilitar o diagnóstico aos pacientes que irão utilizar estes novos medicamentos. O exame é seguro, eficaz e efetivo para a definição do estágio da fibrose hepática, quando comparada à biópsia hepática que é o atual padrão de diagnóstico. Este exame possui níveis de sensibilidade e especificidade significativas, com a vantagem de ser um indolor e não invasivo.
INDICAÇÃO DO TRATAMENTO – As novas medicações vão beneficiar pacientes que não podiam receber os tratamentos ofertados anteriormente, entre eles os portadores de coinfecção com o HIV, cirrose descompensada, pré e pós-transplante e pacientes com má resposta à terapia com Interferon, ou que não se curaram com tratamento anterior. A meta é ampliar a assistência às hepatites virais, minimizando as restrições impostas pelo tratamento anterior. A nova terapia garante ao paciente mais conforto e qualidade.
O diretor do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita, lembrou que o novo tratamento já estava previsto no novo protocolo para as hepatites, lançado em julho deste ano: “O protocolo prevê que os novos medicamentos sejam disponibilizados aos pacientes com co-infecção HIV/Hepatite C, aos pós-transplantados de fígados e outros órgãos e outras indicações específicas. Isso irá possibilitar que possamos dobrar o número de pacientes atualmente em tratamento”, ressaltou o diretor.
O tratamento oferecido, desde 2012, é o composto por dois esquemas terapêuticos, as terapias dupla e tripla com o Interferon Peguilado, que é injetável e combinado com outros medicamentos. O tratamento tem duração de 48 semanas.
“Nesse primeiro momento, temos cadastrados cerca de 11 mil pacientes que receberão de imediato os medicamentos. A previsão é que esse número chegue a 30 mil pacientes nos próximos doze meses”, avaliou Fábio Mesquita.
O SUS garante o acesso aos medicamentos de combate à doença para todos os pacientes diagnosticados e com indicação de tratamento medicamentoso. Vale ressaltar que, nem todas as pessoas que contraíram o vírus, precisam ser medicadas, sendo uma recomendação estabelecida por protocolo e avaliação médica.
SITUAÇÃO DA DOENÇA – Em 13 anos de assistência à doença no SUS, foram notificados e confirmados 120 mil casos, e realizados mais de 100 mil tratamentos. Atualmente são 10 mil casos notificados ao ano. Estima-se que a tipo C seja a responsável por 350 e 700 mil mortes por ano no mundo. No Brasil, são registrados cerca de três mil mortes por associadas à hepatite C.
Desde 2011, o país também distribui testes rápidos para a hepatite C. Naquele ano, foram distribuídos 15 mil testes, sendo que em 2014 o número saltou para 1,4 milhão. Este ano, está prevista uma compra de 3 milhões de testes, que serão distribuídos nos próximos anos.
Sem diagnóstico até 1993, a hepatite C, como a hepatite B, é uma doença de poucos sintomas. As formas mais comuns foram a transfusão de sangue e infecção hospitalar na década de 80, sendo outras formas de transmissão são o compartilhamento de objetos de uso pessoal e para uso de drogas. A transmissão sexual ainda é um tema muito debatido por pesquisadores de todo o mundo.
0 Comentários