21

out

2015

PREVENÇÃO AO AVC

Postado por: keller stocco

::29 de Outubro::.

Dia Mundial de Combate ao AVC

90% dos casos de AVC podem ser evitados com prevenção  

Segundo dados do Ministério da Saúde, mortes pela doença contabilizam mais de 100 mil casos por ano no Brasil

São Paulo, outubro de 2015 – O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é atualmente a principal causa de morte no Brasil e a principal causa de sequelas incapacitantes em adultos no mundo todo. O conhecimento básico, por parte da população, sobre o que é a doença, como caracterizá-la, seus riscos, como preveni-la ou tratá-la é fundamental para reduzir a mortandade em função do problema.

Conhecida popularmente como derrame, a doença pode se caracterizar pelo surgimento de um quadro neurológico súbito causado por um entupimento ou pela interrupção do fluxo do sangue nas artérias do sistema nervoso central, podendo ser provocada pela formação de um coágulo. Esse, o mais comum, é chamado deisquêmico e representa 85% dos casos.

Outro tipo, menos frequente, é o hemorrágico, que acontece devido ao rompimento de uma artéria ou vaso sanguíneo. A falta ou restrição de sangue pode provocar lesão ou morte celular, assim como danos nas funções neurológicas. “É uma doença grave, porém com boa possibilidade de prevenção. A melhor maneira de prevenir um AVC é a detecção e correção dos fatores de risco com a adoção de hábitos mais saudáveis no dia-a-dia”,alerta o Dr. Carlos Scherr, mestre e doutor em cardiologia e especialista na área pela Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Dentre as maneiras de prevenir estão:

  • Praticar alguma atividade física regularmente;
  • Manter uma alimentação saudável;
  • Controlar o peso e a gordura abdominal;
  • Manter a pressão arterial dentro dos limites;
  • Não fumar;
  • Restringir a ingestão alcóolica.

De maneira geral, os sintomas de um acidente vascular cerebral podem ser difíceis de identificar. No entanto, reconhecê-los pode salvar uma vida. A pessoa que está tendo um derrame pode apresentar os seguintes sintomas:

  •  Diminuição ou perda súbita de força no braço ou perna de um lado do corpo;
  • Alteração aguda da fala, incluindo dificuldade para articular frases e se expressar ou para compreender a linguagem;
  • Perda súbita de visão em um ou nos dois olhos;
  • Dor de cabeça intensa e persistente sem causa aparente.

“Se houver suspeita do AVC o paciente deve ser encaminhado imediatamente para um local especializado, para tratamento neurológico específico, pois o tratamento é tempo-dependente. É uma urgência médica”, explica o especialista.


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21

out

2015

MATERNIDADE NO BRASIL

Postado por: keller stocco

As mudanças de padrões familiares afetam diretamente o fenômeno do adiamento da maternidade para idades mais avançadas. As mulheres estão cada vez mais presentes no mercado de trabalho, possuem diversas técnicas de controle de fertilidade e com isso, conseguem decidir o melhor momento para tornar-se mãe.

Nas últimas décadas, foram registradas importantes mudanças socioculturais que influenciaram as características da natalidade, com diminuição progressiva de suas taxas globais e o adiamento da gravidez planejada. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2003 para cá, a gravidez entre 40 e 44 anos aumentou mais de 17%.

As psicólogas do grupo terapêutico Núcleo Corujas, Luciana Romano e Raquel Benazzi, afirmam que esse é um fenômeno irreversível, e que a maturidade pode ser uma das principais vantagens para a gravidez tardia. “Normalmente, as mães que engravidam nessa idade, escolhem essa fase devido à estabilidade financeira, profissional, conjugal e emocional”, explica Luciana.

As mulheres que têm uma gravidez tardia comumente irão apresentar questionamentos, ansiedades e preocupações como: terei disposição física para cuidar e brincar com meu bebê? Conseguirei ter gestação saudável? Serei mãe muito velha? Como associar minhas medicações à gravidez? Quando falecer meu filho ainda será muito novo? Chegarei a ter netos? Meu bebê será saudável? Nesses casos, a família deve perceber quais são suas dificuldades, limitações e procurar ajuda, caso sintam necessidade, pois isso influenciará diretamente o feto que sente todas as alegrias e tristezas maternas e de seu núcleo familiar.

É comum encontrarmos histórias sobre as implicações da saúde da mãe e do bebê em casos de gravidez tardia, porém os dados da pesquisa apontam que a qualidade da gestação está diretamente ligada ao estado de saúde da mulher e não à sua idade. É fundamental para a mulher que deseja engravidar tardiamente se conscientizar das dificuldades biológicas que enfrentará e, com isso, se preparar para uma vida mais saudável. O mais importante é sentir-se bem e ter disponibilidade de oferecer amor para cuidar e educar.

As especialistas apontam ainda que outro fator interfere e muito na decisão da mulher em optar pela gravidez após os 40 anos, a pressão familiar. “Sofrer pressão da família e sociedade é muito comum, pois historicamente as mulheres tinham filhos muito mais jovens. É preciso refletir a respeito do quanto são influenciadas, positivamente ou negativamente e de que maneira respondem a essas cobranças”, destaca Raquel.

“O casal deve lembrar que a maternidade envolve uma mudança de vida, as preocupações, alegrias, dificuldades e responsabilidades existirão, a decisão de iniciar esta fase, deve ser conjugal”, concluem as especialistas.

O grupo Núcleo Corujas oferece diversos cursos para preparação da maternidade e encontros com rodas de conversa para gestantes de alto risco. Nestes grupos, mães trocam experiências e estratégias diante das dificuldades, percebem semelhanças e recebem o apoio de outras mulheres, das psicólogas e de outros profissionais da saúde convidados, como médicos e nutricionistas. Saiba mais no site:www.nucleocorujas.com.br.


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20

out

2015

UMA OTIMA INFORMAÇÃO !!!!!!!!!!!

Postado por: keller stocco

Ministério da Saúde começa a distribuir medicamentos para hepatite C

A nova terapia vai beneficiar cerca de 30 mil pacientes. O Ministério da Saúde já enviou os medicamentos ao DF e os demais estados deverão receber em novembro

O Ministério da Saúde começa a distribuir dois novos medicamentos para hepatite C, o sofosbuvir e daclatasvir. A nova terapia, que será ofertada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), aumenta as chances de cura e diminui o tempo de tratamento aos pacientes com hepatite C. Os medicamentos já foram enviados ao Distrito Federal e, a partir do próximo mês, começam a chegar ao restante dos estados.

Confira a apresentação

Os dois medicamentos atendem a cerca de 80% das pacientes que farão uso da nova terapia, composta também pelo Simeprevir, cuja distribuição, pelo Ministério da Saúde, está prevista para o mês de dezembro. Ao todo, 30 mil pessoas serão beneficiadas com o novo tratamento, no período de um ano.

“Todos os brasileiro que preencham os requisitos para ter acesso ao novo tratamento receberam os medicamentos. Este é um momento histórico para a saúde pública brasileira que passa a ofertar um tratamento revolucionário e inovador. Estamos fazendo um grande esforço para assegurar este benefício”, afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Castro.

O investimento total para a oferta dos três medicamentos no SUS é de quase R$ 1 bilhão. O Ministério da Saúde conseguiu negociar os preços dos medicamentos com as indústrias farmacêuticas, com descontos de mais de 90% em relação aos preços de mercado. O custo para o tratamento integral, que leva em média de 12 semanas, é de cerca de US$ 9 mil.

“A chegada dos novos medicamentos para a hepatite C demonstra o esforço do Ministério da Saúde em oferecer um tratamento inovador, com expectativa de mais de 90% de chance de cura. São pacientes que convivem com as consequências graves da doença, como o câncer, a cirrose hepática e que muitas vezes pode levar o pacientes a necessidade de um transplante”, avaliou o ministro.

Além de anunciar o cronograma de distribuição do novo tratamento, o ministro da Saúde, Marcelo Castro, entregou, nesta terça-feira (20), os frascos dos medicamentos à primeira paciente beneficiada com a nova terapia. A paciente Helenisar Campos Cabral Salomão é moradora do Distrito Federal.

“A nova terapia já está disponível no Distrito Federal e está sendo enviada para todos os estados do país. Caberá às secretarias estaduais de saúde a distribuição dos medicamentos aos municípios. A expectativa é que esse encaminhamento leve cerca de 15 dias. Assim, esperamos que no início de novembro os pacientes estejam recebendo os medicamentos em todo o país”, infomou o secretário de Vigilância em Saúde (SVS), Antônio Nardi.

NOVO EXAME – O Ministério da Saúde também incorporou, recentemente no SUS, um novo exame para avaliar o grau de comprometimento do fígado dos pacientes com hepatite C. A Elastografia Hepática Ultrassônica irá facilitar o diagnóstico aos pacientes que irão utilizar estes novos medicamentos. O exame é seguro, eficaz e efetivo para a definição do estágio da fibrose hepática, quando comparada à biópsia hepática que é o atual padrão de diagnóstico. Este exame possui níveis de sensibilidade e especificidade significativas, com a vantagem de ser um indolor e não invasivo.

INDICAÇÃO DO TRATAMENTO – As novas medicações vão beneficiar pacientes que não podiam receber os tratamentos ofertados anteriormente, entre eles os portadores de coinfecção com o HIV, cirrose descompensada, pré e pós-transplante e pacientes com má resposta à terapia com Interferon, ou que não se curaram com tratamento anterior. A meta é ampliar a assistência às hepatites virais, minimizando as restrições impostas pelo tratamento anterior. A nova terapia garante ao paciente mais conforto e qualidade.

O diretor do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita, lembrou que o novo tratamento já estava previsto no novo protocolo para as hepatites, lançado em julho deste ano: “O protocolo prevê que os novos medicamentos sejam disponibilizados aos pacientes com co-infecção HIV/Hepatite C, aos pós-transplantados de fígados e outros órgãos e outras indicações específicas. Isso irá possibilitar que possamos dobrar o número de pacientes atualmente em tratamento”, ressaltou o diretor.

O tratamento oferecido, desde 2012, é o composto por dois esquemas terapêuticos, as terapias dupla e tripla com o Interferon Peguilado, que é injetável e combinado com outros medicamentos. O tratamento tem duração de 48 semanas.

“Nesse primeiro momento, temos cadastrados cerca de 11 mil pacientes que receberão de imediato os medicamentos. A previsão é que esse número chegue a 30 mil pacientes nos próximos doze meses”,  avaliou Fábio Mesquita.

O SUS garante o acesso aos medicamentos de combate à doença para todos os pacientes diagnosticados e com indicação de tratamento medicamentoso. Vale ressaltar que, nem todas as pessoas que contraíram o vírus, precisam ser medicadas, sendo uma recomendação estabelecida por protocolo e avaliação médica.

SITUAÇÃO DA DOENÇA – Em 13 anos de assistência à doença no SUS, foram notificados e confirmados 120 mil casos, e realizados mais de 100 mil tratamentos. Atualmente são 10 mil casos notificados ao ano. Estima-se que a tipo C seja a responsável por 350 e 700 mil mortes por ano no mundo. No Brasil, são registrados cerca de três mil mortes por associadas à hepatite C.

Desde 2011, o país também distribui testes rápidos para a hepatite C. Naquele ano, foram distribuídos 15 mil testes, sendo que em 2014 o número saltou para 1,4 milhão. Este ano, está prevista uma compra de 3 milhões de testes, que serão distribuídos nos próximos anos.

Sem diagnóstico até 1993, a hepatite C, como a hepatite B, é uma doença de poucos sintomas. As formas mais comuns foram a transfusão de sangue e infecção hospitalar na década de 80, sendo outras formas de transmissão são o compartilhamento de objetos de uso pessoal e para uso de drogas. A transmissão sexual ainda é um tema muito debatido por pesquisadores de todo o mundo.


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