ARTIGO: O VOO QUE PARTIU, MAS NUNCA CHEGOU….


 

O acidente ocorrido com a equipe da Chapecoense e acompanhantes nos carrega de emoções e nos deixa cheios de dúvidas. Será que voar é mesmo seguro?

Ainda voar oferece aos menos avisados uma série de incertezas e medos.

Estatisticamente o avião é um dos meios mais seguros de transporte. Porém, os riscos nos acompanham onde quer que estejamos.

O que nos choca, normalmente, é o grande número de vítimas, fator este agravado pela morte das pessoas mais conhecidas dentre elas.

Com respeito ao acidente em pauta, surgem várias cogitações sobre suas causas. Estamos dizendo cogitações, mas não certezas, pois ainda é muito cedo para determiná-las.

A investigação de acidente aeronáutico é séria e envolve a companhia proprietária da aeronave, seu fabricante, fatores contribuintes no dia da ocorrência, documentação dos tripulantes e da aeronave (se estão em dia), diálogos com outras aeronaves em voo próximo, tripulantes e da aeronave (se estão em dia), diálogos com outras aeronaves em voo próximo, bem como com a Torre de Controle local, dentre outros.

Uma ocorrência que se destaca neste cenário da Lamia é a declaração do piloto, já sem controle da aeronave, é que estava com pane (falha) nas quatro turbinas, sem combustível controle da aeronave, que confirma que as turbinas estavam paradas é que suas pás internas não estavam amassadas, pois não bateram virando.

Comentam que num curto espaço de tempo o comandante e proprietário da empresa havia feito pelo menos mais quatro voos no limite da capacidade de combustível da aeronave, porém, nunca excedendo a 2.975 km. Por quê? Desta vez, com a Chapecoense foram poucos quilômetros a mais que fizeram a diferença e chegou-se a um destino não planejado.

A causa da falta de eletricidade é decorrência das turbinas paradas. Com isso, todos os instrumentos param. Uma falha.

Nos destroços do avião não houve incêndio (não havia combustível!). Os corpos não cheiravam a querosene, outro indício.

Em algumas ocorrências aeronáuticas, mesmo com as turbinas paradas, já houve caso de o avião planar por longas distâncias. Para isso também é necessário ter altitude e velocidade para que o comandante possa escolher um lugar, o mais ideal possível, para esse pouso. Estas variáveis: velocidade e altitude, não estavam presentes neste voo, haja vista o local da queda que pode ser apreciado nas fotos.

Precisamos aguardar um pouco mais para termos as respostas corretas. Enquanto isso, façamos as nossas preces pelos que se foram e, mais ainda, pelos que ficaram.

Imagem: Reprodução – Facebook.

*Ricioti Covesi Filho, é americanense, e especialista em aeroportos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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Publicado em: 4 de dezembro de 2016 Autor: keller stocco Categoria: CIDADES

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