FEBRE AFTOSA DEVE IMUNIZAR 10 MILHÕES DE ANIMAIS


A segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa de 2015 que está sendo realizada no estado de São Paulo de 1º a 30 de novembro tem a meta de imunizar todos os bovídeos (bovinos e bubalinos) do rebanho, estimado em 10 milhões de cabeças, inclusive os que foram vacinados na etapa maio (que na época tinham de zero a 24 meses).

De acordo com Fernando Gomes Buchala, coordenador da Defesa Agropecuária de São Paulo, a expectativa é que todo o rebanho bovídeo paulista seja vacinado contra a febre aftosa. O último índice alcançado nesta mesma etapa, em novembro de 2014, foi 99,02%. “O criador deve se organizar para fazer a vacinação dentro do prazo estabelecido e assim teremos 100% do rebanho vacinado”, destacou.

São Paulo não registra focos da aftosa há 19 anos porque a cadeia produtiva está atenta e consciente da importância de manter a sanidade dos rebanhos, disse Buchala. Dados recentes divulgados pelo Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística (IBGE) mostram a importância do rebanho brasileiro de bovídeos com 212,3 milhões de cabeças. O estado de São Paulo se destaca neste cenário como o oitavo maior produtor de bovinos e o sexto maior produtor de bubalinos, o que potencializa a responsabilidade.

Alguns cuidados que devem ser adotados para garantir uma vacinação eficiente:
 
– adquirir vacina em estabelecimentos cadastrados pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária. A legislação proíbe a o uso de vacinas adquiridas em etapas de vacinações anteriores;  

– a vacina deve ser mantida entre 2 e 8 graus centígrados, tanto no transporte como no armazenamento, usando uma caixa de isopor, com no mínimo dois terços de seu volume em gelo. A vacina nunca deve ser congelada;

– escolher o horário mais fresco do dia para realizar a vacinação e classificar os animais por idade (era) e sexo, para evitar acidentes durante a vacinação;

– vacinar de preferência no terço médio do pescoço (tábua do pescoço). Independente da idade, a dose é de 5 ml de vacina;

– usar seringas e agulhas higienizadas – sem o uso de produtos químicos (nem álcool, nem cloro). As agulhas devem ser substituídas com frequência, para evitar infecções e os frascos da vacina devem ser mantidos resfriados durante a operação;

– a vacinação deve ser realizada de 1 a 30 de novembro de 2015. O criador tem até o dia 07 de dezembro para comunicar a vacinação ao órgão oficial de Defesa Agropecuária, ou através do sistema informatizado Gedave. É preciso ainda, declarar todos os animais de outras espécies existentes na propriedade, tais como: equídeos (equinos, asininos e muares), suideos (suínos, javalis e javaporco), ovinos, caprinos, aves (granjas de aves domésticas, criatórios de avestruzes).

A vacinação contra a febre aftosa é obrigatória. Não vacinar ou não comunicar a vacinação à Defesa Agropecuária até a data estabelecida – 07 de dezembro – o torna passível de sanções: 5 Ufesps (R$ 106,25) por cabeça por deixar de vacinar, e 3 Ufesps (R$ 63,75) por cabeça por deixar de comunicar a vacinação. O valor de cada Ufesp – Unidade Fiscal do Estado de São Paulo é R$ 21,25.


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Publicado em: 8 de novembro de 2015 Autor: keller stocco Categoria: SAUDE

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