De acordo com a vigilância epidemiológica, a adolescente havia sido encaminhada, inicialmente, ao Hospital Samaritano de Americana, onde retornou por algumas vezes apresentando sintomas como dor de cabeça, febre, dor de garganta e dificuldades para engolir. Conforme a vigilância apurou, pela última vez em que a paciente esteve nesta unidade hospitalar, apresentava confusão mental e seu quadro piorou muito, tendo inclusive que ser entubada.
O Hospital a encaminhou para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) de uma unidade em Campinas, onde ela permaneceu até vir a óbito.
Tanto no hospital de Americana, quanto no de Campinas, não foi realizada a coleta de amostra específica para diagnóstico de meningite, o que impossibilita saber tratar-se de meningite bacteriana ou viral.
A vigilância informou ainda que conseguiu uma amostra de sangue da paciente no Hospital Samaritano, de Americana. Esse sangue foi enviado para o Instituto Adolfo Lutz, de Campinas, para tentar identificar o agente patológico e, assim, encerrar o caso.
Em 2019, no mês de janeiro, foram notificados três casos de meningite de etiologia viral, sendo que todos evoluíram para cura. Em 2020, no mesmo período, foram notificados quatro casos, sendo dois de etiologia viral e dois por bactérias.
Em 2019 não foi registrado nenhum óbito por meningite