Walter Júlio de Araujo (foto), 28, confessou na tarde desta quarta – feira (06), o duplo assassinato na madrugada do réveillon na Av. Brasil, em Americana (SP).

Durante audiência no Fórum da cidade e perante testemunhas de acusação, o criminoso respondeu a duas perguntas do juiz da 2 Vara Criminal, Dr. Eugênio A. Clementi Júnior:

Dr. Eugênio : Consta nos autos que o senhor matou as vítimas: Gabriel Avanzi e Stela S. Torquete. O senhor admite os assassinatos ?

Araújo : Sim, eu matei

Dr. Eugênio : Porque ?

Araújo: Eu estava sob efeito de drogas.

O promotor de acusação, Dr. Clóvis Siqueira, não fez nenhuma pergunta e a audiência foi encerrada. Os depoimentos começaram às 14h40 e terminou por volta das 16h30. O magistrado, agora aguarda alegações finais da acusação e defesa, para definir sobre possível condenação.  A segurança foi reforçada com a presença da Polícia Militar. O réu confesso foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória de Americana, mas nesta quinta – feira (06), deverá retornar para uma unidade prisional de São Paulo, onde aguarda julgamento desde o dia 29 do mês passado.

ASSASSINO NÃO TINHA ADVOGADO

O autor do latrocínio, não tinha advogado até a audiência. Dois profissionais que foram indicados renunciaram ao caso. Mas na tarde desta terça – feira (05), a assistência Judiciária da Ordem dos Advogados do Brasil, indicou a advogada: Maria Juliana da Silva Coelho. Momentos antes dos depoimentos, ela disse ao blog que não conhece o acusado e não teve nenhum contato com seus familiares. Ela só iria acompanhar o processo nesta tarde pois foi indicada pela assistência judiciária. Após os depoimentos ela se limitou a dizer que o réu confessou e saiu rapidamente do fórum.

LATROCÍNIO 

Na madrugada do dia 1 de Janeiro, o casal de amigos:Gabriel Avanzi e Stela Torquete, ambos com 19 anos, foram assassinados a golpes de faca, na Praça do Trabalhador, av. Brasil, em Americana (SP). O assassino roubou o carro da mãe de Gabriel e um celular. A PM prendeu Walter Araújo, 48 horas depois em sua casa na Cidade Jardim. A equipe do delegado, Luiz C. Gazarini, esclareceu o crime e ainda indiciou 5 pessoas por receptação do celular roubado.

DNA

Na semana passada, o blog divulgou que exames de DNA provaram que o acusado esteve na cena do crime. A confirmação foi divulgada pelo diretor do Instituto de Criminalística, Edvaldo Messias de Barros.