VÍRUS MAYARO CHEGA AO INTERIOR DE SP; SINTOMAS SÃO PARECIDOS COM A DENGUE


Basta começar a esfriar um pouco que muitos já deixam de lado os cuidados com o mosquito Aedes Aegypti. Afinal, ele só se manifesta durante o verão, não é mesmo? Errado. Apesar dos maiores casos e epidemias das doenças transmitidas pelo inseto ocorrerem durante o período das chuvas, é necessário ter atenção durante todo o ano. Afinal, se as condições ambientais ficarem favoráveis, os ovos armazenados em criadouros podem se desenvolver. E o pior: eles podem durar até os dias quentes voltarem, é o que afirma especialista.

Porém, além da dengue, chikungunya e zika são transmitidas pelo Aedes Aegypti. Os paulistanos e paulistas já podem começar a se preocupar com outro vírus que já anda circulando no interior do estado: o Mayaro. A presença dele foi detectada em Sorocaba e já começa a deixar as autoridades atentas.

O vírus é transmitido pelo mosquito silvestre Haemagogus Janthinomys. A doença pode ser disseminada através da picada desse inseto. O vírus, que foi descoberto em meados de 1950, estava restrito somente à Amazônia, porém pesquisadores da USP acreditam que os anticorpos encontrados em amostras de sangue da população local de Sorocaba podem ter indícios dos vírus.

De acordo com o infectologista Dr. Jean Gorinchteyn, o Mayaro é uma zoonose transmitida para o macaco, como a febre amarela. Mas pode também ser transmitida para o homem. “A doença ainda não é urbana, mas tem risco de se tornar. Esses vírus, assim como o da dengue, chikungunya e zika, são muito adaptáveis; então é preciso que nós tomemos consciência e que as autoridades comecem a preparar mecanismos de prevenção”, destaca Gorinchteyn.

Outros fatores que devem ser levados em consideração são os sintomas, que são bem parecidos com os da dengue, chikungunya e zika. Caso o paciente perceba que está com febre, dores de cabeça, dores no corpo e com manchas pelo corpo, é necessário que ele procure um médico.

“Não existe uma vacina específica para o Mayaro. Então, caso o paciente contraia a doença, deve permanecer em repouso e acompanhado de tratamento sintomático. Podem ser necessários analgésicos e/ou drogas anti-inflamatórias, que podem proporcionar alívio nas dores na febre”, alerta o infectologista.

Fonte: A expressão 5


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Publicado em: 13 de junho de 2019 Autor: keller stocco Categoria: SAUDE

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