MORRE GIRAFA DO ZOO AMERICANA


A girafa do Zoo de Americana “Engenheiro Cid Almeida Franco”, foi encontrada morta em seu recinto na manhã desta quarta – feira (24).

O diretor do chamado Pq Ecológico, João Carlos Tancredi, confirmou ao blog a informação. Ainda não é possível saber a causa mortis, e o exame de necropsia seria realizado ainda nesta quarta – feira (24), no próprio recinto.

Tancredi, ainda informou que o animal tinha 15 anos, e estava em Americana (SP), havia 14 anos.

TRANSFERÊNCIA:

No dia 16 de Setembro de 2006, a girafa de nome Carícia foi transferida do Pq Ecológico de Americana (SP), para o Zoo de São Paulo. Na época, houve uma grande operação de transporte que durou quase dois dias.

ATUALIZAÇÃO:

A direção do Pq Ecológico, concedeu no final da manhã desta quarta – feira (24), uma entrevista coletiva sobre a morte da girafa Sininho. A necropsia será feita ainda nesta quarta – feira e nenhuma possibilidade foi descartada. “Nós não sabemos a causa mortis, o corpo não apresenta ferimentos externos, mas não descartamos nenhuma possibilidade”, afirmou o diretor João Carlos Tancredi. Veterinários do próprio Zoo e profissionais de outras cidades inclusive de um Doutor da Universidade Federal de Pernambuco, participarão do procedimento.

A Prefeitura ainda irá tentar a adoção de um novo animal no Zoo de São Paulo. Apenas 5 entidades brasileiras possuem exemplares semelhantes. No país existem cerca de 10 animais. A expectativa de vida pode chegar à 25 anos. Segue o comunicado oficial da Prefeitura de Americana (SP).

Comunicamos que na madrugada do dia 24 veio a óbito, no Parque Ecológico Municipal “Eng. Cid de Almeida Franco”, a exemplar fêmea de girafa (Giraffa camelopardalis), carinhosamente chama de “Sininho”. O animal que nasceu em 4 de setembro de 2001, no Zoológico de São Paulo, foi transferido para Americana em 22 de setembro de 2002. Veio para cidade juntamente com outra fêmea para período de adaptação.  Uma vez adaptada, sua companheira retornou a São Paulo em 19 de setembro de 2006.

 

 

Nos últimos 10 dias o animal apresentava sinais de mudança de comportamento e resistência alimentar, levando ao alerta de um possível problema. Iniciou-se, então, uma rotina veterinária de diagnóstico e tratamento. O animal é considerado uma espécie de difícil manejo em cativeiro, pelo grande porte, e em função de risco de anestesia, estava em observação pelos biólogos e veterinários. Sua alimentação foi, por várias vezes, modificada na tentativa de uma melhor ingestão da sua dieta.

 

 

Com o avançar da idade, estes animais passam a apresentar alguns problemas de saúde, como o desgaste dos dentes, que dificulta a apreensão e mastigação de alguns componentes de sua dieta em estado natural. Portanto, foram feitas várias tentativas de adaptação alimentar como cozer os alimentos mais duros e picar as verduras, oferecer outros tipos de folhas e suplementos alimentares.

 

 

A equipe do Zoológico de São Paulo foi acionada imediatamente para acompanhar o procedimento de necropsia e coleta de material para exames complementares que definirão a causa da morte.

 

 


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Publicado em: 24 de agosto de 2016 Autor: keller stocco Categoria: CIDADES

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