Mais de 27 milhões ainda não se vacinaram contra a gripe


A terceira e última fase da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe encerra no dia 5 de junho em todo o país. Com início no dia 11 de maio, até o momento, foram vacinas 8,3 milhões de pessoas, que corresponde a 23,22% do total de 36,1 milhões de pessoas. Nesta fase, o público prioritário é formado por professores das escolas públicas e privadas e os adultos de 55 a 59 anos de idade. A meta do Ministério da Saúde é vacinar 90% dos grupos prioritários, resultado alcançado apenas na primeira fase com a vacinação de idosos com 60 anos ou mais de idade e trabalhadores da saúde. Desde o início da ação, em 23 de março, 48,7 milhões de pessoas foram vacinadas, faltando ainda 29,6 milhões que ainda não receberam a vacina.

“A vacina é de extrema importância para reduzir complicações e óbitos decorrentes dos vírus de influenza. Então, é muito importante que os grupos prioritários sejam vacinados”, destacou a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Francieli Fontana. Ela lembra que as pessoas que ainda não se vacinaram podem procurar um dos 41 mil postos de saúde espalhados pelo país durante todo o período da campanha.

A terceira e última fase foi dividida em duas etapas: a primeira ocorreu no período de 11 a 17 de maio, com foco nas pessoas com deficiência; crianças de seis meses a menores de seis anos; gestantes; e mães no pós-parto (até 45 dias). Nesta segunda etapa, que segue até o dia 5 de junho, estão os professores das escolas públicas e privadas, que devem apresentar o crachá funcional para comprovar o vínculo com alguma instituição; e os adultos de 55 a 59 anos de idade.

Até o momento, 74,9 milhões de doses da vacina já foram distribuídas aos estados para garantir a imunização do público-alvo da campanha. No total, o Ministério da Saúde investiu R$ 1,1 bilhão na aquisição das doses da vacina para as três fases.

A vacina contra influenza não tem eficácia contra o coronavírus, porém, neste momento, irá auxiliar os profissionais de saúde na exclusão do diagnóstico para a COVID-19, já que os sintomas são parecidos. E, ainda, ajuda a reduzir a procura por serviços de saúde. Fonte: Ministério da Saúde


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Publicado em: 28 de maio de 2020 Autor: keller stocco Categoria: SAUDE
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