ESCOLA SESI DE AMERICANA RECEBE PRÊMIO MUNDIAL DE ROBÓTICA


O bom trabalho em robótica feito pelo Brasil foi reconhecido no principal campeonato do gênero, realizado pela FIRST entre os dias 17 e 20 de abril em Houston, nos Estados Unidos. O mundial , que reuniu mais de 15 mil estudantes de 74 países, terminou neste sábado. Os alunos brasileiros levam para casa prêmios em diversas categorias.

Na FIRST LEGO League (FLL), em que competem jovens de 9 a 16 anos dos ensinos fundamental e médio, o país conquistou três troféus importantes: ficou em primeiro lugar nas categorias Mechanical Design (Design do Robô) e Gracious Professionalism (Profissionalismo Gracioso) e em segundo em Strategy and Innovation (Estratégia e Inovação).

Na FIRST Robotics Competition (FRC), com jovens de 14 a 18 anos do ensino médio, duas equipes levaram o Rookie All Star, premiação máxima concedida aos iniciantes da disputa (eram mais de 60 concorrentes estreantes). E, na FIRST Tech Challenge, a equipe Geartech venceu o Prêmio de Motivação. Assim, das 10 equipes brasileiras presentes em Houston, seis foram premiadas.

De acordo com o diretor de operações do SESI Nacional, Paulo Mól, os prêmios conquistados mostram o potencial dos jovens brasileiros. “Os alunos que participam de torneios de robótica ficam muito mais preparados para o mercado de trabalho, aprendem a lidar com projetos, a discutir, a falar, a trabalhar em equipe. Isso transforma a vida deles e é extremamente importante para a construção de um país com mais tecnologia e riqueza”, ressalta.

FIRST LEGO LEAGUE – A equipe Red Rabbit, da escola SESI de Americana (SP), foi reconhecida por ter o melhor Design do Robô entre as 108 equipes que participaram da FLL no mundial de Houston. Nesta categoria, os juízes avaliam a estrutura do robô desenvolvido pelos competidores e os conceitos de engenharia utilizados.

Entre os itens analisados estão a inovação, durabilidade, velocidade, mecanização, força e execução das missões pelo robô. No caso da Red Rabbit, vencer esta categoria teve um significado especial: a equipe modificou todo o robô depois do Festival SESI de Robótica, em março, no Rio de Janeiro. O bom desempenho na etapa brasileira classificou os alunos para o internacional.

“Ao receber o resultado no Brasil da avaliação do nosso robô, nós vimos o nosso ponto fraco e o que tinha que melhorar. Percebemos, pelo feedback dos juízes, que o nosso robô não teria condições de competir em Houston”, explica Dênis Santana, técnico da Red Rabbit. “Iniciamos um novo robô, desmontamos aquele e fizemos esse novo em 23 dias. Um robô totalmente diferente daquele que competiu no Rio de Janeiro, com um número menor de testes. Estamos felizes porque deu certo”, complementa.

Na análise de Luigi Fagundes,13 anos, o robô foi bem analisado pelos juízes pelo caráter inovador: o grupo usou um mecanismo pneumático para ajudar nas curvas, o que deixou a navegação mais segura na mesa. “Eu, particularmente, não acreditava que íamos ganhar. No entanto, a gente sabia do potencial e estávamos confiantes porque trabalhamos para isso”.

Fonte: Agência de Notícias CNI


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Publicado em: 23 de abril de 2019 Autor: keller stocco Categoria: CIDADES

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