AMERICANA REGISTRA CASOS DA SUPERBACTÉRIA KPC


Americana registra casos da superbactéria KPC. O blog recebeu a informação que alguns pacientes foram contaminados no Hospital Municipal Waldemar Tebaldi e estariam isolados para evitar a contaminação de outros pacientes. A assessoria de imprensa da prefeitura emitiu uma nota na manhã desta quarta- feira (09) :

Segundo informações do Hospital Municipal “Dr. Waldemar Tebaldi”, do diteror clínico, Dr. Luiz Fernando, dois pacientes apresentaram quadro clínico a presença da bactéria KPC.Um paciente estava na UTI, teve alta, mas faleceu ontem (8/3) devido uma doença crônica que já estava instalada.Outro paciente, encontra-se no isolamento, com quadro estável, em boas condições de saúde.

O diretor superintendente da Fundação de Saúde de Americana, Dr. Nilton Lobo, informou ao blog que não existe um surto da bactéria no Hospital Municipal, e medidas de prevenção foram adotadas.

ATUALIZANDO : Por volt das 14h00 desta quarta (09), assessoria de imprensa da secretaria de saúde emitiu uma nova nota :

Segundo informações do Hospital Municipal “Dr. Waldemar Tebaldi”, do diteror técnico Dr. Paulo Marcondes, dois pacientes apresentaram quadro clínico com a presença da bactéria KPC.Um paciente (homem, 70 anos, de Americana) estava na UTI, mas faleceu ontem (8/3) devido às complicações de uma doença crônica que já estava instalada (pancreatite). Deu entrada em 15/1/2016.Outro paciente (homem, 27 anos, de Americana) encontra-se no quarto, isolado, estado estável. Deu entrada em 2/12/2015 com ferimento a bala e passou por cirurgia naquela ocasião.

Após várias informações desencontradas, foram confirmadas duas mortes no HM, e outros dois pacientes continuam internados. Pelo menos 7 pessoas foram contaminadas.

KPC

A bactéria KPC (Klebsiella pneumoniae Carbapenemase) é um microorganismo que foi modificado geneticamente no ambiente hospitalar e que é resistente aos antibióticos. Os primeiros casos do microorganismo foram detectados em pacientes internados em UTI, nos Estados Unidos. No Brasil, até 2012, foram identificados 135 casos suspeitos e confirmados em hospitais do Distrito Federal, até a data presente.

A bactéria KPC, a“superbactéria”, foi identificada pela primeira vez nos Estados Unidos no ano 2000, depois de ter sofrido uma mutação genética, gerando uma resistência a vários antibióticos (carbapenêmicos, especialmente) e a grande capacidade de tornar resistentes outras bactérias. A bactéria KPC pode ser encontrada na água, em fezes, no solo, em vegetais, cereais e frutas. O contágio ocorre em ambiente hospitalar, pelo contato com secreções do paciente infectado, desde que não sejam respeitadas normas básicas de desinfecção e higiene.

A Klebsiella pneumoniae é uma bactéria comum, que normalmente não causa danos a pessoas saudáveis. Geralmente estão associadas à infecções urinárias.
A KPC significa: Klebsiella Pneumoniae produtora de Carbapenemase. É um tipo de Klebsiella que foi modificada geneticamente, capaz de produzir a enzima carbapenemase contra diversos antibióticos.(obrigado a Evelly Lins pelas informações)

A KPC pode causar pneumonia, infecções sanguíneas, no trato urinário, em feridas cirúrgicas, enfermidades que podem evoluir para um quadro de infecção generalizada, muitas vezes, mortal. Crianças, idosos, pessoas debilitadas, com doenças crônicas e imunidade baixa ou submetidas a longos períodos de internação hospitalar (dentro ou fora da UTI) correm risco maior de contrair esse tipo de infecção. A resistência aos antibióticos não é um fenômeno novo nem específico da espécie Klebsiella. Porém, esses germes multirresistentes não conseguem propagar-se fora do ambiente hospitalar. Informações obtidas através do website do Dr. Drauzio Varella

 

 

 

 

 

 


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Publicado em: 9 de março de 2016 Autor: keller stocco Categoria: SAUDE

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